quarta-feira, 13 de julho de 2011

Um mundo tão pequeno para distinções tão grandes

Discos de vinil trocados por aparelhos portáteis; The Who e Beatles dividindo prateleiras com Lady Gaga; o autoritarismo contra a liberdade. Embora todas essas adaptações sejam claramente perceptíveis, há uma que muitas vezes acaba se tornando indireta aos olhos dos antigos “caras-pintadas” e dos modernos jovens da contemporaneidade: o convívio social e o conflito de gerações um pouco distintas.
Não é de uma hora para outra que nossa vida sofre um revés. No tempo de nossos avós e bisavós, a forma com que as pessoas foram educadas e criadas era totalmente rígida. Tecnologia? Digamos que tenham sido importantes desenvolvimentos tudo aquilo que foi criado, modificado em épocas passadas. Um estilo de vida muito mais tranquilo se comparado aos dias atuais.
Parece até de outro planeta, principalmente para nossos antepassados, o fato de que se pode ver TV por um celular e carregar um computador dentro da bolsa para cima e para baixo. Entender como é o mundo nesta geração acaba ficando difícil, porque são tantos botões que nossos velhinhos se perdem, irritam-se com tamanha praticidade (incompreensível).
O segredo para que as gerações entrem em comum acordo e possam viver da melhor maneira possível parece simples, mas é um pouco complicado. Se as pessoas tivessem um pouco mais de paciência ou até um pouco mais de compreensão não haveria um choque, uma divisão tão destacada entre o velho e o novo, ou melhor: entre o que foi dito e o que foi aperfeiçoado.

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