segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Não Mais
Por: Ana Carolina M.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
O Poder da Escrita
Por: Ana Carolina M
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Sol
Por: Ana Carolina M. Créditos: Marina M
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Parecia tão real
Voltou misteriosamente para o galpão e quando se deu conta, estava presa, o mercado estava fechado, com portas trancadas. Ela estava sem saída e os japoneses, eles corriam atrás dela até que o relógio despertou. Passou, era apenas um sonho.
Por: Ana Carolina M
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Não Condiz com a Realidade
Crescendo na favela, sendo olhado com olhos que discriminam, olhos que julgam, olhos que sentem dó, pena, piedade. Dó, pena, piedade? Esse garoto não quer nada disso. O garoto só quer trabalhar, viver sua vida, crescer, ser um “cidadão de bem”. Porque a sociedade não dá oportunidade a um garoto que já usou drogas assim como o pai ou que já teve breve passagem pela Febem? Ser um ex-detento e um ex-drogado não significa muita coisa. As pessoas mudam, o mundo sofre uma metamorfose ambulante e a velha opinião formada sobre tudo se torna diferente a cada dia que passa.
Por incrível que pareça, século vinte e um e ainda convivemos com essa distinção errônea, que antes mesmo de conhecermos as pessoas, se faz presente. Noticiários, fofocas, os jornais que circulam em grandes quantidades pelas cidades, capitais, retratam isso tudo e essa informação toda daria uma triste crônica, que choca o cidadão depois de lida. Diz a canção que é pau, é pedra, é o fim do caminho, é um resto de toco, é um pouco sozinho e isso não é nada demais, é a realidade que se passa pela cabeça daquele garoto, aquele garoto que lamenta o descaso da sociedade para com aquele lugar.
Situação rotineira, triste cotidiano que assombra a cabeça não só do garoto, mas de milhares de pessoas que possuem o mesmo ritmo de vida dele. Isto é apenas uma história boba, de alguém que escreveu baseado em outras histórias. Mas pelo menos esse alguém entende que isso tudo não é ficção, é a triste realidade que aos olhos de uma autoridade, de um governo passa despercebida.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
O Valor de uma Simples Ideia
É engraçado deitar na grama verde, ainda úmida por causa do orvalho da madrugada e olhar o formato das nuvens, às vezes grandes e imponentes, às vezes simples e delicadas,mas naquela manhã, o céu estava impecável. O Sol estava esquentando, um calor gostoso, não tão forte e aquela garotinha estava sem nada para fazer. Quer dizer, olhar o céu era apenas o que ela desejava fazer e então era algo a se fazer. Jogadas na grama haviam algumas folhas de papel, alguns lápis coloridos,canetas coloridas, e um ursinho que aquela garotinha desde pequena carregava consigo. Então, olhando para o céu começou a ver cavalos, elefantes, coelhinhos, todos estampados nas nuvens e a menininha sorria toda encantada imaginando qual seria a próxima surpresa que veria no céu. A brisa suave que passava pelo seu pescoço fazia-lhe cócegas e a doce garotinha ria sozinha e se revirava pela grama verde. E novas formas surgiam. Uma rosa, um coração, seu próprio ursinho, todos grandes, enormes e a menina, sempre sorridente admirava cada uma delas. Assim que percebeu que apareciam e desapareciam, ela resolveu fazer alguns desenhos e colorir, para deixar registrado a beleza daqueles flocos de algodão gigantes, como considerava. Deitou-se se bruços, aproximou seus lápis perto de si e começou a desenhar. Primeiro desenhou tudo o que já tinha visto no céu até o momento, de forma aleatória, cavalos, coelhos, rosas, ursinhos, elefantes, corações e por um segundo ela parou. Fazendo leve pressão com o lápis em sua bochecha começou a pensar.Seus pensamentos foram logo codificados naquela folha e assim surgiu um cachorro, um arco-íris, um sorvete de chocolate, um pirulito, as formigas que pela grama passavam, e o planeta Terra, grande e redondo, com cores fortes, bem bonito. Fez alguns escritos também, como 'paz', 'amiguinhos', 'mamãe', 'papai', 'alegria','sorvete de chocolate' e lembrou de algumas palavras ditas por seu avô: "Minha querida, o universo é muito grande e por mais que existam pessoas más, nós não podemos mudá-las nem pedir para que elas se tornem boas e lindas como você. Mas se nós fizermos nossa parte, a cada dia nós ficaremos cada vez mais lindos, como você. Ah! No final, nós também ganhamos um presente muito grande e bonito. Uma enorme e incrível recompensa." Depois que lembrou disso, pensou: "porque as pessoas não podem ser bonitas e boas como o vovô disse?". E depois disso tudo, seus desenhos ainda fazem sentido. Porque o ser humano não dá um tempo ao dinheiro, à fama, aos "lixos" materiais por um momento e procure ser feliz com as coisas mais simples?
Por: Ana Carolina M.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Significado de Ser Feliz
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