quarta-feira, 13 de julho de 2011

Um "bê-a-bá" cada vez mais complicado

Percebemos que se passou o tempo em que a palavra dos pais ou responsáveis era a última e ponto final. Em nossa sociedade atual, os jovens (cada vez mais cheios de explicações e artimanhas) “driblam” os pais a fim de conseguirem o que querem, enchendo suas justificativas e razões de pontos e vírgulas, tópicos ou porquês. No meio dessa “gramática” toda, onde vão parar os limites?
Ao retomarmos o passado, percebemos que desde antes os jovens queriam cada vez mais impor seu direito de liberdade (ou rebeldia?!), como por exemplo no Festival de Woodstock onde o lema era “sexo, drogas e rock’n’roll”. Não só ligado a isto, mas outro meio de influência para os jovens é a mídia, que sugere atos de rebeldia aos filhos passando muitas vezes despercebidos aos olhos adultos.
Outro fator que podemos citar pode ser relacionado à má estrutura familiar. Se a convivência entre os próprio pais ocorre em torno de muitas brigas e discussões, entende-se que não há respeito, muito menos autoridade. São nessas horas que os jovens fazem o que bem entendem. Um ponto muito delicado e que vale ser lembrado é a questão afetiva. A falta de cuidado, carinho e amor é muitas vezes o que justifica delinquência e irresponsabilidade da juventude para muitos.
Portanto, a melhor forma de estabelecer ou até mesmo controlar os limites sem que haja autoritarismo excessivo ou permissividade demasiada é por meio da conversa, do respeito e das responsabilidades dos adultos não só como pais, mas como amigos e educadores e dos jovens como filhos que compreenderão o fato de que para tudo há um momento apropriado, um limite, um porquê.

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